quarta-feira, 22 de maio de 2013

Qual a origem do medo?




A maior causa da dor do ser humano é o medo. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o contrário ao  amor, não é o ódio, e sim o medo. 

O medo é uma emoção primária, de sobrevivência do ser e também criado por nós mesmos. Foi o homem que criou o medo, medo não existe, de onde viemos só existe amor, somos TODOS feitos desse mesmo amor. 

Todos os sentimentos negativos são originados no medo: mágoa, rancor, raiva, ódio, tristeza, inveja, depressão, julgamento, doença, etc. Da mesma forma que os positivos vem do amor: felicidade, alegria, bom humor, bem-estar, saúde. Repare que de todos os sentimentos listados acima, tanto os positivos quanto os negativos, o sentimento originário, primário, foi o medo ou o amor.

Por exemplo, você sente raiva de uma pessoa. Supondo que ela fez alguma coisa que você acha que ela não te respeitou. Por que você acha que ela não te respeitou? Qual o sentimento primário disso? - Ela não me respeita porque não tem consideração por mim e se não tem consideração por mim ela não me ama e se ela não me ama é como se eu não existisse pra ela e se não existo pra ela tenho medo. Medo se ser rejeitado(a), preterido(a) e não amado(a).

Agora com essa linha de raciocínio pense em todos os sentimentos negativos que você tem em relação a pessoas ou situações. Repare que se você for dissecando cada resposta que você dá, se perguntando o porque que sinto o que estou dizendo, como no exemplo acima, você chegará no medo, no medo de não ser amado(a).

Portanto todo medo que sentimos tem como origem o medo de não ser amado. E esse medo ou nos paralisa, ou nos faz fugir ou nos faz lutar. 

Por isso sempre digo que o grande problema da humanidade é a falta de afeto. Ou porque não damos, ou porque não recebemos.

Quando um sentimento negativo surgir em sua vida, sente-se em um local ao qual não será incomodado, deixe esse sentimento vir com toda força, se tiver vontade de xingar, gritar, faça isso! Diga eu aceito esse(a) (diga aqui o nome do sentimento) e depois diga "Eu me permito, eu abro mão desse sentimento". Respire fundo deixando ir. Ao aceitar não significa que você quer ele pra você, mas que você não está mais criando resistência e está admitindo que sente aquilo. Lembre-se: o que resiste, persiste. Você vai perceber que só de aceitar e não criar mais resistência, aquele sentimento perdeu sua força. 

Muito bem, depois que você se sentir livre preencha este espaço com um sentimento positivo que você acredite que seja, para você, o oposto do sentimento que se foi. Você vai ver como se sentirá leve, livre e solto! E porque? Você vai se sentir amado por você mesmo.

Por favor, para o seu bem, liberte-se de sentimentos que só lhe prejudicam! E olha que tem alguns que estão por aí por 5, 10, 20 anos e muitos por toda uma existência. Mas eles sempre voltam em alguma situação para nos lembrar de nos liberarmos dele. Sabe aquelas situações que sempre se repetem em nossa vida? 

Enfrente seu medo, de cabeça erguida, flua através dele porque ele está pedindo para ser liberado.

Aquilo que mais temos medo é o que nos faria mais feliz! Pense no que você deseja ter na vida, mas não está conseguindo obter. Por que? Porque existe medo. E quanto maior o medo, maior será a nossa felicidade quando encararmos e admitirmos o que tememos.

Não deixe o medo impedir sua felicidade. Entregue-se à situação que o amedronta. Você verá o que de bom te espera quando sair do outro lado!



LUZ!
Adriana


Como a pessoa que escreve este artigo, eu, Adriana Nascimento Fagundes, reivindico os direitos autorais universais. A publicação em sites é permitida e apenas para usos não comerciais, contanto que a informação não seja alterada, suprimida ou acrescentada, e os créditos da autoria, o meu e-mail e o endereço do blog sejam incluídos.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Bonzinho ou Bondoso?




Você sabe a diferença entre ser bonzinho e ser bondoso?

O bonzinho é aquele que faz tudo pelo outro esperando ser aceito e amado. O bondoso é aquele que faz as coisas simplesmente por generosidade e não buscando aceitação de ninguém.

O bonzinho está sempre esperando receber de volta por seus gestos "nobres", o bondoso faz porque quer e não espera recompensas. 

O bonzinho tem aquela carinha de gente boa, mas na verdade é um grande manipulador, fica contando seus feitos, mostrando o quanto é bom, não sabe dizer não, para não perder o amor do outro. O bondoso não fica contando vantagem, nem sempre diz sim, sabe dizer não, pois não fere os próprios princípios, mas o faz com respeito ao outro.

O bonzinho quando não se sente querido mesmo depois de "tudo que ele fez pelo outro" se sente ultrajado, abusado e desrespeitado. O bondoso não fica medindo seus esforços, faz por prazer e se o outro não considera, não fica se remoendo, sabe que cada pessoa está em um nível de percepção do mundo.

O bonzinho fica chateado, finge que está tudo bem e fica contabilizando os feitos do outro, muitas vezes esperando dar o troco de forma sutil, porque ele não bate de frente, afinal quer ser aceito por todos. O bondoso sempre avalia a situação. Se ele achar besteira, deixa pra lá, caso contrário, ele não tem "sangue de barata" e diz ou demonstra claramente do que não gostou.

O bonzinho quer se amado por todos e faz tudo pra isso, mesmo com aquelas pessoas que lhe tratam mal. O bondoso é ele mesmo e sabe que não vai ser amado por todos. Ele escolhe estar com pessoas que lhe fazem bem e quando surge alguém que não merece seu respeito ele simplesmente sai de cena, não trata mal, não discute, muito pelo contrário, deseja o bem.

O bonzinho é mentiroso, mente para ser valorizado, pois não tem a noção de si mesmo. O bondoso é autêntico, assertivo, ou seja, fala o que ele pensa sem agredir ou conflituar com o outro.

O bonzinho anula sua personalidade para agradar todo mundo. O bondoso tem opinião própria, sabe quem ele é, se ama, se quer bem e por isso mesmo é querido.

O bonzinho é sempre vítima, o bondoso é o ator principal da sua própria vida.

O bonzinho é imaturo, o bondoso é maduro.

O amor do bonzinho é condicional, o do bondoso é incondicional.

A sociedade tem por costume rotular pessoas de boazinhas ao invés de bondosas: "Se você for bonzinho Papai Noel vai te dar presentes." E crescemos acreditando que quando somos bonzinhos conseguimos as coisas. E depois, quando mais velhos, costumam dizer que o bonzinho sempre se dá mal: "O seu problema é que você é bonzinho demais com as mulheres (ou boazinha demais com os homens)." Não sabem diferenciar o bonzinho do bondoso. 

Quando somos bondosos somos muito melhores para nós mesmos e para os outros, temos relações reais, de amor verdadeiro. O bondoso é carinhoso, atencioso, ama de verdade, se dedica por prazer, se respeita, não anula sua personalidade, ou faz coisas só pra manter o outro.

Se você reparar todos nós temos ambas as nuances em nossa vida, ora sendo bonzinho, ora sendo bondoso. Alguns pendem mais para um lado do que para o outro. 

Para passar a ser bondoso, comece a prestar atenção em seus pensamentos, sentimentos, palavras e atitudes. Elas revelam o que você está sendo naquele momento. Você está fazendo isso porque você quer, é importante para você, por amar de verdade o outro, ou só está fazendo para controlar, manipular, ser amado e ser aceito?

Preste atenção no esforço e no trabalho que dá ser bonzinho, porque ele é um "personagem" que você mesmo criou. Ser bondoso é muito mais fácil, pois você é autêntico, é você mesmo!



LUZ!
Adriana


Como a pessoa que escreve este artigo, eu, Adriana Nascimento Fagundes, reivindico os direitos autorais universais. A publicação em sites é permitida e apenas para usos não comerciais, contanto que a informação não seja alterada, suprimida ou acrescentada, e os créditos da autoria, o meu e-mail e o endereço do blog sejam incluídos.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Conhece-te a ti mesmo



Já dizia o filósofo: "Conhece-te a ti mesmo." Grande Sócrates! É uma sabedoria milenar, porém atemporal, mas que, infelizmente, poucos prestam atenção. 

Só quando realmente olhamos para nós mesmos e reconhecemos quem somos: nossas forças e nossas fraquezas, e aprendemos a lidar com todas elas vamos nos sentindo íntegros. Não é tarefa fácil, mas é libertador e a única forma de sermos realmente felizes. 

Cada vez que você vai conhecendo um pouquinho de você, você vai se sentindo mais inteiro na sua própria pele, pleno em si mesmo, vai saber dizer sim para o que gosta e não para o que não gosta. Vai se libertar de relacionamentos co-dependentes, sejam os amorosos, as amizades e familiares, de trabalhos que não tem ou nunca tiveram a ver com você, vai parar de fazer coisas só para agradar o outro, na expectativa de receber o amor dele de volta.


O autoconhecimento é o melhor presente que o ser humano pode dar a si mesmo.


Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia junguiana dizia: "95% das pessoas estão 95% inconscientes da própria vida." Nós não temos consciência do porque reagimos de tal maneira em tal situação. Na verdade vamos reagindo à vida, ao invés de agirmos perante à vida.


Ao conhecermos nossas crenças limitantes, que adquirimos desde nossa tenra idade, e passarmos à compreendê-las, tomamos consciência das nossas reações, e, assim, vamos nos libertando do lixo emocional que nos faz passar por situações das quais não queremos mais. Ganhamos com isso mais noção de nós mesmos, exercitamos a nossa generosidade, deixamos de ser bonzinhos e passamos a ser bondosos (quanta diferença!!!) e, paradoxalmente, vamos amando e sendo amados naturalmente por sermos quem somos de verdade.




Essa semana li uma frase muito legal, que deixo aqui para sua reflexão: 
"Seja você. Todos os outros já existem."

Por isso, repito Sócrates, mais uma vez: Conhece-te a ti mesmo!!!




LUZ!
Adriana


Como a pessoa que escreve este artigo, eu, Adriana Nascimento Fagundes, reivindico os direitos autorais universais. A publicação em sites é permitida e apenas para usos não comerciais, contanto que a informação não seja alterada, suprimida ou acrescentada, e os créditos da autoria, o meu e-mail e o endereço do blog sejam incluídos.