segunda-feira, 15 de julho de 2013

Gratidão



A gratidão tem um poder enorme. Devemos ser gratos por tudo que temos, mesmo por coisas que achamos que não gostamos. Se você olhar com bons olhos pode ser até que veja aquilo de uma forma diferente.

Por exemplo: você mora numa casa que não gosta, você acha que não deveria estar ali. Mas pense melhor...como esta casa veio ao seu encontro? Em que momento da sua vida? Neste momento você tem condições de morar em um lugar melhor? Esta casa te abriga da chuva, do frio, ela te acolhe quando você sai de seu trabalho ou no final de uma noite, ela vela seu sono, te permite comer, tomar banho e etc... Se não fosse ela, onde você estaria agora? Quanto mais você a detesta, ela vai acabar saindo de sua vida da pior maneira. Porém, se você é grato por ela, situações inusitadas podem acontecer.

Faça essa mesma análise com todas as coisas em sua vida: pessoas, situações, recursos materiais, oportunidades e seja grato!

O que acontece é que confundimos o sentido da gratidão. Achamos que ao sermos gratos por tudo, mesmo pelo o que não gostamos, estamos afirmando que estamos satisfeitos e não precisamos de nada melhor. Porém é justamente ao contrário! 

Ao sermos grato pelo o que temos, teremos sempre muito mais daquilo. Se agradecermos pelo alimento, pelas roupas, pelas pessoas bacanas que estão em nossa vida, pelo dinheiro que recebemos, pela casa, etc., teremos mais e mais de tudo isso. O sentimento de gratidão é uma energia poderosa!

E sempre vá além: agradeça pela chuva, pelo sol, pela sua saúde, pelos seus sentidos, pela sua inteligência...

Não gosta de seu trabalho? Agradeça por tudo o que ele te proporciona hoje e se coloque em ação para encontrar outro. Com o sentimento de gratidão você encontrará aquele que te fará feliz, porque, provavelmente, o atual veio à sua vida, do jeito que veio, pela falta de gratidão.

A gratidão abre todas as portas! A gratidão atrai novas graças!

Lei da Gratidão: Significa que a energia recebida deve ser devolvida.

Todo o nosso descontentamento por aquilo que nos falta procede da nossa falta de gratidão por aquilo que temos.

Pense nisso e seja grato(a)!


LUZ!
Adriana


Como a pessoa que escreve este artigo, eu, Adriana Nascimento Fagundes, reivindico os direitos autorais universais. A publicação em sites é permitida e apenas para usos não comerciais, contanto que a informação não seja alterada, suprimida ou acrescentada, e os créditos da autoria, o meu e-mail e o endereço do blog sejam incluídos.


segunda-feira, 10 de junho de 2013

É Amor?




Outro dia conversando com um amigo sobre relacionamentos amorosos ele me disse uma frase que leu no livro "O Pequeno Tratado das Grandes Virtudes", do filósofo francês André Comte-Sponville, que dizia o seguinte:

"Você saberá que é amada(o) quando o outro conhecer todas as suas forças e as suas fraquezas e não jogar isso contra você." 

E vice-versa!

Essa frase criou um grande impacto sobre mim. E como sempre, fiquei pensando sobre ela.

1º Para que eu possa usar essa máxima na minha vida em primeiro lugar tenho que tê-la consciente o tempo todo.

2º Ao não mais usar nem as forças (porque claro, certas forças do outro nos incomodam e muitas vezes queremos jogar contra ele) e nem as fraquezas do outro contra ele, passo não mais a julgá-lo.

3º Ao não mais julgá-lo, passo a aceitá-lo exatamente como ele é.

4º Logo, amo o outro incondicionalmente.


Fácil né? Claro que não, mas isso é um exercício diário. E como todo exercício a prática leva a perfeição. Neste caso leva ao hábito de não mais julgar o outro e aceitar que somos todos iguais e que cada um tem os seus problemas pessoais.

Porém esta máxima não fica só na esfera dos relacionamentos afetivos, ela se estende a todos os nossos relacionamentos.

Repare: 

> Você conhecer as forças e as fraquezas de um colega de trabalho e não jogar isso contra ele e vice-versa!

> Seu chefe conhecer todas as suas forças e suas fraquezas e não jogar isso contra você e vice-versa!

> Você conhecer todas as forças e fraquezas de um amigo e não jogar isso contra ele e vice-versa!

> Sua mãe conhecer todas as suas forças e suas fraquezas e não jogar isso contra você e vice-versa!

E por aí vai...

Todas são demonstração de amor.

O que precisamos para isso é dar o primeiro passo: tomar a decisão de trabalhar isso em nós mesmos!

Vamos trocar figurinhas? Depois conto como está sendo minha experiência.
Por favor, mande a sua!


Post dedicado ao meu grande amigo Miguel (carinhosamente chamado por mim de Miguelito)


LUZ!
Adriana


Como a pessoa que escreve este artigo, eu, Adriana Nascimento Fagundes, reivindico os direitos autorais universais. A publicação em sites é permitida e apenas para usos não comerciais, contanto que a informação não seja alterada, suprimida ou acrescentada, e os créditos da autoria, o meu e-mail e o endereço do blog sejam incluídos.



quarta-feira, 22 de maio de 2013

Qual a origem do medo?




A maior causa da dor do ser humano é o medo. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o contrário ao  amor, não é o ódio, e sim o medo. 

O medo é uma emoção primária, de sobrevivência do ser e também criado por nós mesmos. Foi o homem que criou o medo, medo não existe, de onde viemos só existe amor, somos TODOS feitos desse mesmo amor. 

Todos os sentimentos negativos são originados no medo: mágoa, rancor, raiva, ódio, tristeza, inveja, depressão, julgamento, doença, etc. Da mesma forma que os positivos vem do amor: felicidade, alegria, bom humor, bem-estar, saúde. Repare que de todos os sentimentos listados acima, tanto os positivos quanto os negativos, o sentimento originário, primário, foi o medo ou o amor.

Por exemplo, você sente raiva de uma pessoa. Supondo que ela fez alguma coisa que você acha que ela não te respeitou. Por que você acha que ela não te respeitou? Qual o sentimento primário disso? - Ela não me respeita porque não tem consideração por mim e se não tem consideração por mim ela não me ama e se ela não me ama é como se eu não existisse pra ela e se não existo pra ela tenho medo. Medo se ser rejeitado(a), preterido(a) e não amado(a).

Agora com essa linha de raciocínio pense em todos os sentimentos negativos que você tem em relação a pessoas ou situações. Repare que se você for dissecando cada resposta que você dá, se perguntando o porque que sinto o que estou dizendo, como no exemplo acima, você chegará no medo, no medo de não ser amado(a).

Portanto todo medo que sentimos tem como origem o medo de não ser amado. E esse medo ou nos paralisa, ou nos faz fugir ou nos faz lutar. 

Por isso sempre digo que o grande problema da humanidade é a falta de afeto. Ou porque não damos, ou porque não recebemos.

Quando um sentimento negativo surgir em sua vida, sente-se em um local ao qual não será incomodado, deixe esse sentimento vir com toda força, se tiver vontade de xingar, gritar, faça isso! Diga eu aceito esse(a) (diga aqui o nome do sentimento) e depois diga "Eu me permito, eu abro mão desse sentimento". Respire fundo deixando ir. Ao aceitar não significa que você quer ele pra você, mas que você não está mais criando resistência e está admitindo que sente aquilo. Lembre-se: o que resiste, persiste. Você vai perceber que só de aceitar e não criar mais resistência, aquele sentimento perdeu sua força. 

Muito bem, depois que você se sentir livre preencha este espaço com um sentimento positivo que você acredite que seja, para você, o oposto do sentimento que se foi. Você vai ver como se sentirá leve, livre e solto! E porque? Você vai se sentir amado por você mesmo.

Por favor, para o seu bem, liberte-se de sentimentos que só lhe prejudicam! E olha que tem alguns que estão por aí por 5, 10, 20 anos e muitos por toda uma existência. Mas eles sempre voltam em alguma situação para nos lembrar de nos liberarmos dele. Sabe aquelas situações que sempre se repetem em nossa vida? 

Enfrente seu medo, de cabeça erguida, flua através dele porque ele está pedindo para ser liberado.

Aquilo que mais temos medo é o que nos faria mais feliz! Pense no que você deseja ter na vida, mas não está conseguindo obter. Por que? Porque existe medo. E quanto maior o medo, maior será a nossa felicidade quando encararmos e admitirmos o que tememos.

Não deixe o medo impedir sua felicidade. Entregue-se à situação que o amedronta. Você verá o que de bom te espera quando sair do outro lado!



LUZ!
Adriana


Como a pessoa que escreve este artigo, eu, Adriana Nascimento Fagundes, reivindico os direitos autorais universais. A publicação em sites é permitida e apenas para usos não comerciais, contanto que a informação não seja alterada, suprimida ou acrescentada, e os créditos da autoria, o meu e-mail e o endereço do blog sejam incluídos.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Bonzinho ou Bondoso?




Você sabe a diferença entre ser bonzinho e ser bondoso?

O bonzinho é aquele que faz tudo pelo outro esperando ser aceito e amado. O bondoso é aquele que faz as coisas simplesmente por generosidade e não buscando aceitação de ninguém.

O bonzinho está sempre esperando receber de volta por seus gestos "nobres", o bondoso faz porque quer e não espera recompensas. 

O bonzinho tem aquela carinha de gente boa, mas na verdade é um grande manipulador, fica contando seus feitos, mostrando o quanto é bom, não sabe dizer não, para não perder o amor do outro. O bondoso não fica contando vantagem, nem sempre diz sim, sabe dizer não, pois não fere os próprios princípios, mas o faz com respeito ao outro.

O bonzinho quando não se sente querido mesmo depois de "tudo que ele fez pelo outro" se sente ultrajado, abusado e desrespeitado. O bondoso não fica medindo seus esforços, faz por prazer e se o outro não considera, não fica se remoendo, sabe que cada pessoa está em um nível de percepção do mundo.

O bonzinho fica chateado, finge que está tudo bem e fica contabilizando os feitos do outro, muitas vezes esperando dar o troco de forma sutil, porque ele não bate de frente, afinal quer ser aceito por todos. O bondoso sempre avalia a situação. Se ele achar besteira, deixa pra lá, caso contrário, ele não tem "sangue de barata" e diz ou demonstra claramente do que não gostou.

O bonzinho quer se amado por todos e faz tudo pra isso, mesmo com aquelas pessoas que lhe tratam mal. O bondoso é ele mesmo e sabe que não vai ser amado por todos. Ele escolhe estar com pessoas que lhe fazem bem e quando surge alguém que não merece seu respeito ele simplesmente sai de cena, não trata mal, não discute, muito pelo contrário, deseja o bem.

O bonzinho é mentiroso, mente para ser valorizado, pois não tem a noção de si mesmo. O bondoso é autêntico, assertivo, ou seja, fala o que ele pensa sem agredir ou conflituar com o outro.

O bonzinho anula sua personalidade para agradar todo mundo. O bondoso tem opinião própria, sabe quem ele é, se ama, se quer bem e por isso mesmo é querido.

O bonzinho é sempre vítima, o bondoso é o ator principal da sua própria vida.

O bonzinho é imaturo, o bondoso é maduro.

O amor do bonzinho é condicional, o do bondoso é incondicional.

A sociedade tem por costume rotular pessoas de boazinhas ao invés de bondosas: "Se você for bonzinho Papai Noel vai te dar presentes." E crescemos acreditando que quando somos bonzinhos conseguimos as coisas. E depois, quando mais velhos, costumam dizer que o bonzinho sempre se dá mal: "O seu problema é que você é bonzinho demais com as mulheres (ou boazinha demais com os homens)." Não sabem diferenciar o bonzinho do bondoso. 

Quando somos bondosos somos muito melhores para nós mesmos e para os outros, temos relações reais, de amor verdadeiro. O bondoso é carinhoso, atencioso, ama de verdade, se dedica por prazer, se respeita, não anula sua personalidade, ou faz coisas só pra manter o outro.

Se você reparar todos nós temos ambas as nuances em nossa vida, ora sendo bonzinho, ora sendo bondoso. Alguns pendem mais para um lado do que para o outro. 

Para passar a ser bondoso, comece a prestar atenção em seus pensamentos, sentimentos, palavras e atitudes. Elas revelam o que você está sendo naquele momento. Você está fazendo isso porque você quer, é importante para você, por amar de verdade o outro, ou só está fazendo para controlar, manipular, ser amado e ser aceito?

Preste atenção no esforço e no trabalho que dá ser bonzinho, porque ele é um "personagem" que você mesmo criou. Ser bondoso é muito mais fácil, pois você é autêntico, é você mesmo!



LUZ!
Adriana


Como a pessoa que escreve este artigo, eu, Adriana Nascimento Fagundes, reivindico os direitos autorais universais. A publicação em sites é permitida e apenas para usos não comerciais, contanto que a informação não seja alterada, suprimida ou acrescentada, e os créditos da autoria, o meu e-mail e o endereço do blog sejam incluídos.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Conhece-te a ti mesmo



Já dizia o filósofo: "Conhece-te a ti mesmo." Grande Sócrates! É uma sabedoria milenar, porém atemporal, mas que, infelizmente, poucos prestam atenção. 

Só quando realmente olhamos para nós mesmos e reconhecemos quem somos: nossas forças e nossas fraquezas, e aprendemos a lidar com todas elas vamos nos sentindo íntegros. Não é tarefa fácil, mas é libertador e a única forma de sermos realmente felizes. 

Cada vez que você vai conhecendo um pouquinho de você, você vai se sentindo mais inteiro na sua própria pele, pleno em si mesmo, vai saber dizer sim para o que gosta e não para o que não gosta. Vai se libertar de relacionamentos co-dependentes, sejam os amorosos, as amizades e familiares, de trabalhos que não tem ou nunca tiveram a ver com você, vai parar de fazer coisas só para agradar o outro, na expectativa de receber o amor dele de volta.


O autoconhecimento é o melhor presente que o ser humano pode dar a si mesmo.


Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia junguiana dizia: "95% das pessoas estão 95% inconscientes da própria vida." Nós não temos consciência do porque reagimos de tal maneira em tal situação. Na verdade vamos reagindo à vida, ao invés de agirmos perante à vida.


Ao conhecermos nossas crenças limitantes, que adquirimos desde nossa tenra idade, e passarmos à compreendê-las, tomamos consciência das nossas reações, e, assim, vamos nos libertando do lixo emocional que nos faz passar por situações das quais não queremos mais. Ganhamos com isso mais noção de nós mesmos, exercitamos a nossa generosidade, deixamos de ser bonzinhos e passamos a ser bondosos (quanta diferença!!!) e, paradoxalmente, vamos amando e sendo amados naturalmente por sermos quem somos de verdade.




Essa semana li uma frase muito legal, que deixo aqui para sua reflexão: 
"Seja você. Todos os outros já existem."

Por isso, repito Sócrates, mais uma vez: Conhece-te a ti mesmo!!!




LUZ!
Adriana


Como a pessoa que escreve este artigo, eu, Adriana Nascimento Fagundes, reivindico os direitos autorais universais. A publicação em sites é permitida e apenas para usos não comerciais, contanto que a informação não seja alterada, suprimida ou acrescentada, e os créditos da autoria, o meu e-mail e o endereço do blog sejam incluídos.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Sair da zona de conforto




Vejo muitas pessoas querendo mudanças em sua vida, mas com muitas dificuldades de sair de sua zona de conforto. Na verdade este "lugar" dá uma falsa ideia de segurança. Está sofrido, doloroso, mas não tem risco. Acontece que quanto mais ficamos na nossa zona de conforto, mais nos habituamos a ela e nos acostumamos com o sofrimento. Melhor uma dor conhecida do que ter que enfrentar a dor desconhecida da mudança.

Normalmente a mudança é a felicidade que você está buscando. E é por isso que você está sentindo a necessidade de viver diferente. Agora, mais vale a dor do novo que vem carregado de possibilidades do que aquela dor que não está te levando a lugar nenhum, muito pelo contrário, está te tirando a noite de sono, a alegria de viver, a realização de seus sonhos.

A dificuldade em abandonar a zona de conforto está atribuída a vários fatores: ao não saber o que se pode encontrar pelo caminho, a ter que dar satisfação pra muita gente, a não saber para onde se quer ir, medo de errar, de fracassar, de ser feliz, de fazer sucesso, etc.

Precisamos acreditar na vida. Repare que quando tomamos a decisão em relação a alguma situação que nos incomoda, a própria vida se encarrega de nos trazer o que precisamos, a vida é nossa grande amiga! Você só precisa decidir!



Coragem! E coragem não é o contrário ao medo, coragem é enfrentar uma situação apesar do medo. Quem não tem medo não precisa de coragem. O Corajoso é aquele que enfrenta uma batalha mesmo sabendo que corre vários riscos, mas ele encara de frente, resolve o que está incomodando, e percebe que ao enfrentar cada etapa ele sai gente melhor! E vence! 
E ele nem sempre faz isso sozinho, muitas vezes pede ajuda de outras pessoas.

E como diz aquela música..."levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima"!




LUZ!
Adriana


Como a pessoa que escreve este artigo, eu, Adriana Nascimento Fagundes, reivindico os direitos autorais universais. A publicação em sites é permitida e apenas para usos não comerciais, contanto que a informação não seja alterada, suprimida ou acrescentada, e os créditos da autoria, o meu e-mail e o endereço do blog sejam incluídos.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Tirando os véus



Faço parte de um grupo de estudos e trabalhos espiritualistas e, o responsável pelo grupo revelou que, não estamos aqui para evoluir, mas sim para limpar as memórias, crenças negativas que construímos por muitos anos e por muitas vidas, pois nós já somos perfeitos.

Como assim somos perfeitos, se tenho um monte de defeitos?

Fiquei um bom tempo pensando no que ele falou até que as coisas foram se encaixando...

Uma vez que somos filhos da mesma Fonte (Deus), somos todos perfeitos, mas nossa essência perfeita está tão escondida de nós que não conseguimos enxergar e nem exercer esta essência. Mas escondida como? 

A Fonte criou o homem perfeito à sua imagem e semelhança. Acontece que vivemos em um mundo dual, de polaridade, e recebemos o poder do livre-arbítrio (escolhas). Deus criou o bem e o homem com seu poder de escolha e criatividade criou o mal. Deus criou o amor e o homem criou o medo. Deus só fez o caminho do bem e o homem criou o pecado, a culpa e o castigo. E por aí vai, se você pensar nas coisas que tem seus opostos.

Então estes opostos: culpa, medo, raiva, mágoa, escassez, abandono, preconceito, julgamento, autoridade, poder exterior, arrogância, cobiça, etc... o homem criou. Mas não criou por maldade e sim para se defender do mundo, para poder sobreviver. Cada um destes aspectos é como um véu que vai se sobrepondo um ao outro e que estão tão enraizados no homem que ele não consegue ver sua própria essência. Esses véus tampam-lhe a visão. Ele usa-os como uma defesa.

Daí a ideia de que não temos nada para evoluir, mas sim temos que descortinar estes véus um a um. Não é fácil, porque os usamos durante muuuuuuito tempo, estamos habituados a nos defender desta ou daquela maneira. Mas ao começar a tirá-los vamos nos encontrando em nossa verdade, vamos descobrindo que somos seres essencialmente amorosos, porque Deus só conhece o amor, o bem e uma Verdade. Tudo que for contrário a isso não é obra da Fonte! 

Nosso objetivo aqui neste Planeta e nesta vida é voltar para o Reino dos Céus, para o Lar. E isso significa voltar para nossa essência primordial. Para isso precisamos vencer a nós mesmos, os nossos próprios demônios, nos curar. Nossos inimigos, por mais que juremos que estão fora de nós, no outro, na empresa, no governo, estão, na verdade, todos e somente dentro de nós. Difícil aceitar isso não é? Muito. Quer dizer que, na verdade, o outro ou as coisas me afetam na medida que creio que eles é que me fazem mal? Isso mesmo...tudo depende do que acredito (véus) dentro de mim.


Mas aos poucos, a partir desta compreensão, vamos percebendo que ao limpar nossas crenças, nossas memórias e nossa visão das coisas, tirando cada um dos véus, passamos a enxergar que somos todos feitos da mesma poeira das estrelas, do mar, dos seres animados e inanimados, que no nosso íntimo temos amor no coração, porque somos filhos da mesma Fonte e portanto SOMOS PERFEITOS.



LUZ!

Adriana


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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Talento





Talento é uma coisa que você faz com prazer, é inato em você. Você já fazia bem quando criança, já se destacava. Algo que você faz sem medo de errar, simplesmente flui naturalmente de você.

Pense por um instante...quando criança/adolescente o que você fazia que adorava? O que você fazia com desenvoltura e que simplesmente não precisava fazer com esforço? Algo que você faz até hoje só que de uma forma diferente porque você cresceu. Seu dom...

Vejamos alguns exemplos de talento (dom):
  • carisma
  • empatia
  • capacidade de ajudar os outros
  • compaixão
  • gentileza
  • capacidade de se relacionar bem com todos os tipos de pessoas
  • falar bem
  • escrever bem
  • dançar bem
  • cozinhar bem
  • raciocínio lógico
  • pensamento estratégico
  • pensamento abstrato
  • capacidade de pesquisa
  • qualidade no que faz
  • bom gosto
  • gosto eclético
  • beleza
  • agregador de pessoas
  • mediador
  • capacidade de negociação positiva (ganha X ganha)
  • persuasão positiva
  • capacidade de fazer o outro rir / ser divertido
  • gostar de aprender / facilidade em aprender
  • etc
  • etc
  • etc

Veja que o seu dom/talento pode ser uma capacidade que você tem que não pareça tão evidente, mas se você faz de forma natural, que é intrínseco a você, é um talento!

Para ajudar vou transcrever o que diz Xavier Cornette de Saint Cyr.

O talento em cinco palavras:

Para saber se estamos diante de um talento, é muito simples, deve-se levar em conta cinco fatores:

Potencialidade: algo que sempre tenha sabido fazer, inato.

Facilidade: algo que consiga executar facilmente.

Repetição: algo que eu seja capaz de repetir, e não um sucesso esporádico.

Prazer: algo que me dê prazer - um prazer ligado à facilidade de execução.

Valorização: É algo que seja valorizado pelos outros.


Volte a pensar por um instante... o que você acha que faz ou tem de bom? No que as pessoas durante a sua vida te elogiaram? Explore TUDO! Tudo de bom que você tem ou faz, desde características físicas até um gesto que possa parecer nada mais que uma forma educada de ser. Passe pelo crivo dos cinco fatores acima. Se eles se encontram naquilo que você identificou como talento. Bingo!

Faça uma lista, coloque tudo. Não tenha vergonha, ela é só sua. E além do mais você não tem que se envergonhar de quem você é!

Agora olhe para sua lista e pense em uma atividade que você se identifica, que vibra no seu coração, em que você pode utilizar estes dons. Mesmo que ela não seja uma profissão (ainda conhecida ;-) ). Pode ser algo inovador, novo e diferente, por que não? Quem inventou as profissões? Quem?

Ouça agora o chamado. Para onde a vida está te chamando? 


LUZ!
Adriana


Como a pessoa que escreve este artigo, eu, Adriana Nascimento Fagundes, reivindico os direitos autorais universais. A publicação em sites é permitida e apenas para usos não comerciais, contanto que a informação não seja alterada, suprimida ou acrescentada, e os créditos da autoria, o meu e-mail e o endereço do blog sejam incluídos.