quarta-feira, 17 de abril de 2013

Tirando os véus



Faço parte de um grupo de estudos e trabalhos espiritualistas e, o responsável pelo grupo revelou que, não estamos aqui para evoluir, mas sim para limpar as memórias, crenças negativas que construímos por muitos anos e por muitas vidas, pois nós já somos perfeitos.

Como assim somos perfeitos, se tenho um monte de defeitos?

Fiquei um bom tempo pensando no que ele falou até que as coisas foram se encaixando...

Uma vez que somos filhos da mesma Fonte (Deus), somos todos perfeitos, mas nossa essência perfeita está tão escondida de nós que não conseguimos enxergar e nem exercer esta essência. Mas escondida como? 

A Fonte criou o homem perfeito à sua imagem e semelhança. Acontece que vivemos em um mundo dual, de polaridade, e recebemos o poder do livre-arbítrio (escolhas). Deus criou o bem e o homem com seu poder de escolha e criatividade criou o mal. Deus criou o amor e o homem criou o medo. Deus só fez o caminho do bem e o homem criou o pecado, a culpa e o castigo. E por aí vai, se você pensar nas coisas que tem seus opostos.

Então estes opostos: culpa, medo, raiva, mágoa, escassez, abandono, preconceito, julgamento, autoridade, poder exterior, arrogância, cobiça, etc... o homem criou. Mas não criou por maldade e sim para se defender do mundo, para poder sobreviver. Cada um destes aspectos é como um véu que vai se sobrepondo um ao outro e que estão tão enraizados no homem que ele não consegue ver sua própria essência. Esses véus tampam-lhe a visão. Ele usa-os como uma defesa.

Daí a ideia de que não temos nada para evoluir, mas sim temos que descortinar estes véus um a um. Não é fácil, porque os usamos durante muuuuuuito tempo, estamos habituados a nos defender desta ou daquela maneira. Mas ao começar a tirá-los vamos nos encontrando em nossa verdade, vamos descobrindo que somos seres essencialmente amorosos, porque Deus só conhece o amor, o bem e uma Verdade. Tudo que for contrário a isso não é obra da Fonte! 

Nosso objetivo aqui neste Planeta e nesta vida é voltar para o Reino dos Céus, para o Lar. E isso significa voltar para nossa essência primordial. Para isso precisamos vencer a nós mesmos, os nossos próprios demônios, nos curar. Nossos inimigos, por mais que juremos que estão fora de nós, no outro, na empresa, no governo, estão, na verdade, todos e somente dentro de nós. Difícil aceitar isso não é? Muito. Quer dizer que, na verdade, o outro ou as coisas me afetam na medida que creio que eles é que me fazem mal? Isso mesmo...tudo depende do que acredito (véus) dentro de mim.


Mas aos poucos, a partir desta compreensão, vamos percebendo que ao limpar nossas crenças, nossas memórias e nossa visão das coisas, tirando cada um dos véus, passamos a enxergar que somos todos feitos da mesma poeira das estrelas, do mar, dos seres animados e inanimados, que no nosso íntimo temos amor no coração, porque somos filhos da mesma Fonte e portanto SOMOS PERFEITOS.



LUZ!

Adriana


Como a pessoa que escreve este artigo, eu, Adriana Nascimento Fagundes, reivindico os direitos autorais universais. A publicação em sites é permitida e apenas para usos não comerciais, contanto que a informação não seja alterada, suprimida ou acrescentada, e os créditos da autoria, o meu e-mail e o endereço do blog sejam incluídos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário