sexta-feira, 1 de março de 2013

Confiar em si mesmo



Muitas pessoas têm dificuldade de confiar em si mesmas e com isso deixam de realizar seus sonhos, os desejos de sua alma.

Essa dificuldade pode vir de uma autoestima que foi minada durante a fase de formação de personalidade, na infância o período que vai do 0 até por volta de 7 anos de idade. Muitas vezes os pais, professores e/ou adultos que conviveram com a criança neste período além de não terem elogiado as boas atitudes ainda reforçaram o mau comportamento através de broncas, castigos e punições. Algumas vezes a criança não fez nada, mas alguém por desamor ou por não estar bem consigo mesmo, desconta toda a sua raiva com atitudes e palavras fazendo-a acreditar que ela não é uma pessoa boa e sim uma pessoa má.

Desta forma a criança não sabe o que faz de bom, somente o que faz de feio, ruim e errado, criando uma sensação de culpa por achar que não é boa o bastante, ser uma pessoa ruim e não merecedora de amor, atenção e respeito.

Assim ela poderá se tornar um adulto tímido, revoltado, bonzinho, agressivo e/ou fechado (e que muitas vezes pode ser interpretado como antipático e metido). Certamente todos são inseguros em algum nível.

Todo tímido acha que vai ser ridicularizado, difamado, e agredido, daí ele criar uma defesa para não chamar a atenção. Já o revoltado/agressivo tem o sentimento inconsciente de não se sentir respeitado e o fechado criou uma carapaça de proteção para que não vejam o quanto ele é “ruim” (porque no fundo ele se sente assim). O bonzinho é aquele que não se indispõe com ninguém, não sabe dizer não e que é visto como uma pessoa que é sempre boa com todos, topa sempre tudo de todos. Na verdade ele se comporta assim porque quer ser aceito, mas por trás se sente ultrajado, abusado e desrespeitado.

Na verdade todos reagem nas respectivas formas porque inconscientemente não se sentem amados, e portanto, sentem medo. Faltou o amor primordial. Sua autoestima foi minada em algum grau que é difícil sentir amor por si mesmos e ficam tentando de alguma forma sobreviver...pois a falta de amor é o medo da morte. Todo medo é medo da morte. A morte do SER. Se não sou querido não existo para o outro.

Se pararmos para pensar de alguma forma, em algum nível, todos nós somos assim.

Chego à conclusão que o grande problema da humanidade é a falta de afeto e que portanto viemos a esse mundo para aprender a amar a nós mesmos em primeiro lugar para que ao “saber” o que é esse amor, podermos doá-lo ao próximo.

A família é muito importante neste contexto, é essencial. Mas quando não podemos encontrar nela a nossa base, podemos sim, sempre aprender a amar de outras formas. Esse amor você encontra olhando para dentro de você mesmo, se reconhecendo com verdade, honestamente e assim podendo trazer luz às suas sombras. Difícil fazer isso sozinho, você deve pedir ajuda. Encontre profissionais que possam realmente te ajudar a sair deste lugar incomodo na sua vida. Existem diversas técnicas, experimente-as!

Uma outra forma que se complementa ao autoconhecimento é cuidar da parte espiritual. Para que você possa sair de um estado e "virar a chave" para outro, você precisa transmutar, transcender e isto é feito através de uma busca espiritual. Acreditando que existe algo muito maior dentro de você que é capaz de te ajudar e fazer você dar grandes saltos quânticos que beneficia toda a sua vida e consequentemente a vida de todos ao seu redor e assim a vida daqueles que são tocados por estes, atingindo toda a humanidade.

Como resultado dessa dedicação você começa a se reconstruir, a resignificar, a trazer seu poder pessoal de volta (que todos nós temos!) e a confiar em si mesmo, sem esperar que este amor venha de fora, do pai, da mãe, do amigo, do cônjuge, do chefe, etc. Ao contrário, você começa a ofertar este amor.


LUZ!
Adriana


Como a pessoa que escreve este artigo, eu, Adriana Nascimento Fagundes, reivindico os direitos autorais universais. A publicação em sites é permitida e apenas para usos não comerciais, contanto que a informação não seja alterada, suprimida ou acrescentada, e os créditos da autoria, o meu e-mail e o endereço do blog sejam incluídos.

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